quarta-feira, 13 de março de 2013

JOSÉ MANUEL CONSTANTINO: O PORTUGAL DAS VIRTUDES ESCONDIDAS, O MEU CANDIDATO

Li hoje que José Manuel Constantino é candidato à presidência do comité olímpico português. 
Manuel Sérgio apoia-o e traça-lhe um entusiástico perfil. E eu não o conhecendo pessoalmente tenho um enorme apreço pela dialética Sergiana.
Conheci - eu um pobre gestor a quem a educação física tenta travar o passo, nesse corporativismo que tem a marca portugal, não se eximindo a ocupar lugares que à gestão deviam ser em reciprocidade reservados aos gestores (isto na óptica do corporativismo) - José Manuel Constantino quando era ele responsável do departamento de desporto de uma Câmara Municipal: a do inefável e controverso Isaltino de Morais de quem se diz, pela certa injustamente, cobras e lagartos no plano da ética pública.
Tive assim o conhecimento prático do que é interagir com este antigo aluno do INEF, arauto do conhecimento da educação física e dos lugares públicos.
A experiência não foi nada positiva, no meio de departamentos de projetos especiais, vereadores especiais, contratados posteriores especiais, numa altura em que os ajustes diretos ainda não eram tão diretos e certeiros como agora - projetos tão intensamente públicos.  
Mas também como poderia ser, numa câmara liderada por uma figura tutelar e controversa como Isaltino de Morais, um verdadeiro especialista em políticas públicas?
No portugal desgraçado, o que ainda não foi promovido à ceia pública do pecúlio privado, grassa quase sempre a mensagem e a crítica ao outro. O outro é o responsável, o homem que não usa o facho (olímpico).
No portugal desgraçado não se pretende ser amigo do contratado, mas também quem precisa destes amigos de(o) contexto?
Conheci José Manuel Constantino possivelmente em contexto adverso, no domínio das políticas algo públicas de virtudes privadas tantas vezes escondidas.  
Tenho pena de nunca ter convivido com a sua casa que se dizia, com aquela graça rancorosa e invejosa, nos mentideros atribuída pela CMO do Morais ou seja, pelo contribuinte oeirense e português. 
Tenho mesmo pena de nunca ter sido verdadeiramente seu amigo, mas há amizades que tem demasiada substância pública no meio e a ética é o meu maior amigo e adormecerá comigo no leito de morte.
Mas que José Manuel Constantino é um excelente candidato à presidência do comité olímpico português isso ninguém duvida: ou não fizesse, até explicação cabal convincente, parte integrante de um portugal que o grupo dos sessenta invectiva como uma certa forma democrática de não existência.       

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