segunda-feira, 7 de março de 2011

CONCORRÊNCIA ENTRE EMPRESAS

Um dia a uma criança perguntei o que queria ser quando fosse grande. Respondeu-me: quero ser empresário. Empresário, perguntei eu? Sim, empresário, dono de uma empresa como a EDP, respondeu-me.

A globalização trouxe não só um explosivo desenvolvimento do comércio mundial como para as empresas e para o bem estar dos cidadãos um perigoso elemento, a concertação implícita de preços que "  come"  o bem estar dos consumidores de que se apropriam as empresas. 
No mundo dos modelos económicos monopólio e concorrência estão em pólos opostos com a concorrência entre poucas empresas no meio.
No mundo dos modelos económicos da globalização e das TIC, o modelo de concorrência só se alcança, entretanto, com muitas mais empresas, dado que a concertação de preços implícita se joga na informação em linha. 
Em Portugal empresas como a EDP ainda nem a esse ponto chegaram, apenas ao ponto de qualquer subida dos seus inputs, e com o olho grande posto sempre num produto rígido e não elástico por falta de concorrência no mercado, não os preocupar por perda de lucro.
Afinal suba 10 ou suba 20 a montante, com óbvios limites de efeito rendimento ainda tão longe, o consumidor está sempre ali "  fidelizado"   para pagar a factura e assegurar o volume grandioso do lucro final.
E mesmo que não estivesse, há sempre o endividamento virtuoso fenomenal que faz o balão subir sempre mais alto, até que estoire longe dos olhares e no ar rarefeito do hiperespaço.    

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