Ainda sobre o post anterior não tenho dúvidas que todos temos uma costela socialista neste mundo. Todos verberamos a madre Teresa de um certo igualitarismo, a convivência pacífica, a distribuição dos pães. Mas na prática somos animais ferozes da nossa identidade, seja ela uma identidade rapace de tudo querermos para nós, seja uma identidade conflituosa e revoltada, mesmo que igualitária, que nos cega os olhos.
Muitas vezes me perguntei porque não conseguimos construir um regime e um sistema assente numa certa harmonia e igualdade, sem menosprezo pelo esforço e mérito individual a ser mais entusiaticamente premiado. Muitas vezes me perguntei se não conseguimos nos despojar dos interesses individuais em prol dos interesses colectivos, não abjurando o respeito pela identidade própria da individualidade. E muitas vezes conclui que é no meio, no equilíbrio, que está o objectivo mais difícil a alcançar pelo homem.
Não há dúvida que no meio homine estás!
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