O liberalismo desta nova geração de políticos, começada com Sócrates, é interessante pela forma despudorada como vendem o que é do colectivo, sem visão estratégica, sem ponta do verdadeiro liberalismo dos homens livres tutelados apenas pela ética individual, sem visão de conjunto nacional, adorando apenas o Deus do imediato e do apregoado sucesso do material e do individual des solidário. Vendem-se empresas de sucesso a pacato, empresas com memória, agregadores da coesão, do colectivo e do orgulho identitário, a interesses inconfessáveis a troco de quê?, enquanto se arremessam os pobres cães de guarda, que não se apercebem, como no passado, que servem interesses que não são colectivos.
Sócrates foi o iniciador, a sua fórmula de sucesso parece ter seguidores noutros aparentes campos ideológicos, porque a ideologia é a mesma, seguidores infinitos do Portugal de hoje vendido a pacato, comissionado, empalado na suas raízes e memórias históricas por alguns que no passado seriam empalados ou arremessados do Paço pelos bravos da nacionalidade.
Colonizados, vendidos por negreiros como escravos, tecnocratas de trazer por casa, expatriados alguns há muito por muito paga, mercenários, esbulhadores dos esbulhados como no passado até no ouro dos dentes, sacrificados no altar dos credores e dos seus mandantes penteados e arrumadinhos, irrepreensiveis no corte e na imagem, Portugal definha.
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