sábado, 31 de março de 2012

COLONIZADOS? PERDIDOS NA DESESPERANÇA!

«Quem andar por aí e tiver alguma atenção às conversas na rua no café e no restaurante facilmente chega à conclusão, que as pessoas além de estarem tristes perderam a esperança. Dizem que é a ultima a morrer, mas este governo conseguiu fazer-lhe o funeral. Depois de morta e enterrada, é tarefa muito difícil para que a mesma ressuscite, porque já há dois mil anos conta a Bíblia, que foi a tarefa mais difícil para Jesus ressuscitar Lázaro. Depois de País colonizador passamos a colonizado e ainda do orgulhosamente sós, ficamos de tanga e nus. Depois desta liquidação total é caso para perguntar a quem pertence este jardim à beira mar. Sem flores e com muitos espinhos, onde param os jardineiros que não o souberam tratar. A história um dia os julgará mas o povo é que sofrerá. Não sou eu que digo, mas sim Medina Carreira que a venda do produto só durará sete meses. Provavelmente depois ainda nos resta a Torre de Belém o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre dos Clérigos e o Convento de Mafra.»
O liberalismo desta nova geração de políticos, começada com Sócrates,  é interessante pela forma despudorada como vendem o que é do colectivo, sem visão estratégica, sem ponta do verdadeiro liberalismo dos homens livres tutelados apenas pela ética individual, sem visão de conjunto nacional, adorando apenas o Deus do imediato e do apregoado sucesso do material e do individual des solidário. Vendem-se empresas de sucesso a pacato, empresas com memória, agregadores da coesão, do colectivo e do orgulho identitário, a interesses inconfessáveis a troco de quê?, enquanto se arremessam os pobres cães de guarda, que não se apercebem, como no passado, que servem interesses que não são colectivos.  
Sócrates foi o iniciador, a sua fórmula de sucesso parece ter seguidores noutros aparentes campos ideológicos, porque a ideologia é a mesma, seguidores infinitos do Portugal de hoje vendido a pacato, comissionado, empalado na suas raízes e memórias históricas por alguns que no passado seriam empalados ou arremessados do Paço pelos bravos da nacionalidade.
Colonizados, vendidos por negreiros como escravos, tecnocratas de trazer por casa, expatriados alguns há muito por muito paga, mercenários, esbulhadores dos esbulhados como no passado até no ouro dos dentes, sacrificados no altar dos credores e dos seus mandantes penteados e arrumadinhos, irrepreensiveis no corte e na imagem, Portugal definha.

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