Numa conferência promovida pelo Financial Times, a propósito da utilização das verbas postas à disposição da banca e como argumento da nossa posição mais confortável na utilização dessas verbas o Governador do Banco de Portugal (BdP) sublinhou: o nosso país está numa situação «mais confortável», já que «avançámos com uma reforma da Segurança Social mais difícil».
O que Vítor Constâncio disse implicitamente é: as reformas dos Portugueses, da maioria, foram baixadas de forma drakoniana. Face à crise o Governo assobia para o ar e deixa centenas de milhar de pessoas sem qualquer tipo de subsídio.
Ou seja, estamos numa situação melhor, ou está uma minoria, como habitualmente, a pensar apenas na sua própria e bem nutrida REFORMA, nem que ela acarrete, pelo manifesto exagero da dose, um colapso social?
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