terça-feira, 26 de maio de 2009

NÃO BATAM NA MINHA MENINA ALEXANDRA

Palavra que eu não lhe queria bater. Palavra que a educação na Europa não presta. Como a justiça. É mole, leve, cheia de sim's e poucos não's. Palavra de mãe é que conta. Porque fui eu que a fiz nascer. Porque isto é um assunto de Estado. É fruto de mim, filha da mãe Rússia, neta da mãe Rússia, Imperial, dura, radical. A educação copo de leite da Europa não toma em conta um vento frio que sofra dos Urais, esta singular entidade Euro-Asiática, conjunção da ursa e borrachosa bonomia de Boris e a fria, implacável e caprichosa mão de ferro de Putin. A mãe Russa saberá educar Alexandra: entre a borrasca da entorpecente e quente lassidão do Vodka, e o passo de ganso da disciplina própria dos Stalins e dos Czares Ivans. Valha-lhe a protecção e a grandeza dos Tolstoi, Dostoiesvky, Pasternak, do Kazatchoc e da candura da Santa Madre Igreja Russa.

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