quarta-feira, 27 de maio de 2009

NUNCA VI UM FALSO OPTIMISTA AFUNDAR E DEPRIMIR TÃO RAPIDAMENTE UM PAÍS

Depois de ver apontamentos do comício de ontem de Vital, onde participou, também, Pedro Silva Pereira, a iminência parda deste mau regime, a colocar o punho esquerdo no ar em vez do direito, e mais outras linguísticas gaffes à mistura e para aumentar o meu pessimismo ainda tenho de concordar inteiramente com o abaixo de Helena Matos.

Jóse Sócrates: “Nunca vi um pessimista criar um único posto de trabalho”
Não é bem uma questão de pessimismo ou de optimismo. É mais de pagar a segurança social, cumprir toda a legislação alegadamente de protecção ao trabalhador, não ter a certeza de ter encomendas mas saber que se vai continuar a ter de pagar os ordenados, os subsídios, as horas extraordinárias e claro o IRC, o PEC, o PPC, a medicina do trabalho, o contabilista, proceder aos acertos do IVA, sem esquecer as ameças de multa por parte do INE por não se conseguir preencher todos os impressos que o INE pretende… e no fim disto tudo ter de ouvir baboseiras destas a umas almas que nunca criaram um posto de trabalho digno desse nome ou quando criam é o que se sabe. Sem os parvos que fazem empresas de vão de escada, do meio da casa ou do que quer que seja cabe perguntar do que viveriam estas almas? Sim, donde viriam os impostos que os sustentam?

Resposta interessante de um blogger:
“Como é que Portugal vai pagar a dívida pública?

Medina Carreira“Aumentar os impostos ou vender património” “Pagando com dinheiro. O meio de pagamento através dos impostos é o normal. É pedir dinheiro emprestado para pagar dinheiro emprestado, ou então aumentar os impostos ou vender património. É aquilo que uma família faz quando tem que pagar as suas dívidas.”

Silva Lopes“A dívida pública vai ser paga com outra dívida pública” “Espero que Portugal não tenha que pagar a dívida pública nos próximos anos. O que é normal é que seja substituída por outra dívida pública. O Estado, daqui a uns anos, vai ter uma dívida ainda maior do que a que tem.”
Luís Campos e Cunha“Através de excedentes orçamentais” “Portugal só pode pagar a dívida pública através de excedentes orçamentais, que se obtêm, ou através do aumento dos impostos, ou através da diminuição das despesas públicas.”
Miguel Beleza“Não vai pagar” “Não vai pagar a dívida pública. Vai manter a dívida durante muitos anos. Desde que a dívida não ultrapasse um certo limite não é um problema grave. Para se pagar a dívida tem que existir um orçamento superavitário e isso vai ser muito complicado.”
João César das Neves“Vamos ser nós a pagar através dos impostos” “Vai pagar como andou a pagar nos últimos tempos: recorrendo aos impostos. É o que tem que ser, não há alternativa. É só começar a controlar a despesa para ver se não continua a subir a dívida e depois cobrar impostos. Vamos ser nós a pagar.”
Henrique Neto“Impostos não são solução” “Não faço ideia e o mais grave é que ninguém sabe. Nós não estamos a produzir riqueza para pagar a dívida e, portanto, não há nenhuma hipótese de nos próximos anos, com as políticas actuais, Portugal vir a pagar a sua dívida externa. Se aumentarem os impostos, isso enfraquece ainda mais as empresas e a dívida tenderá a aumentar. Face a isto, o aumento dos impostos não é uma solução.”
Rui Teixeira Santos“Há que reformar o Estado e reduzir a despesa pública” “Por um lado, temos que amortizar a dívida, por outro, temos que pagar mais pelos encargos da dívida. Que fazer? Aumentar os impostos? Há um limite para o aumento dos impostos. As pessoas não podem pagar mais impostos. Uma dívida hoje são sempre impostos amanhã. Temos que reformar o Estado e reduzir a despesa pública. A sustentabilidade passa pela redução das assimetrias entre ricos e pobres.”
Mira Amaral“Subsidiar a dívida pública, através do aumento de impostos, é uma solução facilitista. O país já não é fiscalmente atractivo e a economia não aguenta mais impostos. O caminho é reduzir a despesa pública ”

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