Por essa Europa fora multiplicam-se os debates respeitantes às novas formas de pobreza e à possibilidade de uma resposta concertada ao nível da Europa.
A pobreza que parece uma lembrança passada após os Trinta Gloriosos, ou seja os anos do take-off pós 2º guerra Mundial, já não afecta só desempregados, idosos ou famílias numerosas, mas também os jovens, as famílias monoparentais, as pessoas que vivem sós e os trabalhadores precários. A agravar o isolamento e a falta de sentido comunitário! Qual é, então, a responsabilidade do Estado ou da União Europeia?
Em Portugal a história dos últimos anos é conhecida. A cegueira pelo deficit, a diminuição da protecção social e dos salários, precarizaram ainda mais a situação do depauperado tecido social. Agora, face à crise mundial real, pergunta-se? Não é tempo de afastar as falsas subsidiariedades e avançar para um chapéu de chuva comunitário que nos proteja da desumanidade e incompetência nacional?
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