Para quem se preparava para transformar o caso de Alexandra num confronto entre soberanias, enganou-se redondamente. O caso de Alexandra como muito bem diz a presidente da fundação Nacional Russa de Defesa das Crianças da Violência, Marina Igorova, «a menina não deveria ter saído de Portugal. A menina Alexandra não pode ser vista como um objecto, propriedade da mãe, que pode ser dado e devolvido", declarou à Lusa.
Tristemente os interesses superiores da criança caíram às mãos de uma justiça Portuguesa e de uma Segurança Social, burocrática, imperial, ancien regime e desumana, a necessitar urgentemente de uma disrupção de notabilidade e de afectos.
O Portugal Pilatos dos Aparatchki, branqueador de responsabilidades, desigual, salve-se qui peux e comunitariamente indiferente, resquício do antigo regime, caiu ainda mais na vertical dos meus afectos!
A Rússia do bom povo Russo, que até prova em contrário não se confunde com a de Putin, mas com a de Tolstoi, Pasternak e Dostoievski cresceu, ao invés, nos meu afectos!
Que a Rússia de Putin mostre grandeza e como Salomão sentencie, que a humanidade dos homens está acima da mesquinhez do falso orgulho das soberanias!
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