... que me desculpe Dinis Machado lá no étereo onde resiste, mas a minha homenagem é mais a Molero, o pobre "soundbit" do Lusitano Fado! «Há vida depois desta vida?
Há uma possível “vida - via electrónica participativa”, uma espécie de bionismo molecular, de bits electrónicos participativos, destronados os quarks, entronizados os bytes, padrinhos mais velhos dos bits, campeões democráticos mundiais: a discussão e o referendo "in situ" e on-line. A partir de agora, os bytes representam-te em cada pixel, pixel soldado democrático armado da baioneta electrónica molecular.»
... mas a ti não te bastam os bytes ou os soundbytes, aí onde resistes, relembras...
Pobre de quem é pobre, pobre de quem é rico. Nasce-se pobre e nasce-se rico, mas o rico não é mais que o pobre e o pobre mais que o rico. Ambos são ricos pobres e pobres ricos. Ambos são uma ilusão de palhaço pobre e de palhaço rico, ambos são a solidão natural do cosmos, a constelação do palhaço humano em órbita, atraídos pela igualdade, corpos humanos que se atraem e repelem. »Até sempre, Dinis ... alexandrino, marialva ... Dinis... Molero!

1 comentário:
À propósito...
II Soneto para Cesário
Se te encontrasse, agora, na paisagem
Nocturna dos fantasmas da cidade
Contava-te dos nossos pobres versos
No teu rasto de sombra e claridade.
Contava-te do frio que há em medir
A distância entre as mãos e as estrelas
Com lágrimas de pedra nos sapatos
E um cansaço impossível de escondê-las.
Contava-te – sei lá – desta rotina
De embalarmos a morte nas paredes
De tecermos o destino nas valetas.
De uma história de luas e de esquinas
Com retratos e flores da madrugada
A boiarem na água das sarjetas.
Dinis Machado.
Fonte: Blog Aspirina B, por José do Carmo Francisco.
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