domingo, 27 de fevereiro de 2011

JOSHUA E O PERFUME SOCRÁTICO

«Estou a ver, pela SICN, um coiso acossado, repleto de raivas e novos slogans, «células estaminais»; «igualdade»; «por um País mais próspero»«Porque eles querem privatizar». Gagueja, sibila, atropela as sílabas, pantomina, gesticula, ginga, joga, abre as asas, esganiça, dramatiza, faz esgares rasgados como sorrisos de crocodilo. Alguém lhe explique que «célere» é igual a «rápido». Uma tempestade de demagogia este Sócrates, no seu reduto de parlapatice. «Eu acho», diz ele. «O Estado e o Estado e o Estado». «Eles têm uma agenda ideológica». Há qualquer coisa de infinita e criminosamente desfasado da realidade neste cromo que não se enxerga e na sua frenética «moção global estratégica nacional»Bom apetite para ela, otários! É grande a comédia da palavra esgrimida pelo Khadafiócrates local cujo valor é o mais absoluto zero. A fealdade moral e política está toda lá: todo o socratismo é ultradireita, castração, mentira por grosso. «Viva o Partido Socialista! Viva o PS!», diz ele. Deus tenha piedade de nós.»
Ainda há quem se bata, quem não se deixe enganar pela vil miséria que o "pantomineiro" espalha, qual Rita Lee a lançar perfume, enquanto destrói as colheitas e o fulgor e o orgulho de ser Português. 
Em todos os tempos devia haver uma Alta Autoridade Nacional para a "pantominice", feita de muito de nós, os que não se deixam roer pela fanfarronice ou pelo dislate grandiloquente  irreal, os que não vivem de lealdades, mas de cada um dos sinais, sejam de esquerda ou de direita, chamem-se apenas falta de carácter, de interesse comum ou de verdade. 

Joshuaquim é um desses, um verdadeiro guardião denunciador dos "trolhas" delirantes que reencarnam em corpos humanóides mas não humanitários e que nos destroem a vontade de viver em harmonia, felicidade e paz.   

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