sexta-feira, 4 de março de 2011

PACHECO PROTECTOR DO CONTRA

Pacheco Pereira fala em Portugal como protectorado, medidas idênticas, etc...
Mas ò Pacheco, há medidas verdadeiramente diferentes a serem tomadas. É que a diferença não se faz ao nível das elites mas ao nível da generalidade do povo Português. Cada vez mais constatamos que a geração rasca não é a que está à rasca, mas a geração do poder onde Pacheco se insere. É que Portugal se se pôs a jeito de ser um Protectorado é porque a sua elite política assim o deseja, porque não toma as medidas devidas que obviamente mais que ao povo que já está completamente estrangulado, ia tocar aos senhores do orçamento. 
Tudo passa pelo orçamento, mas o orçamento não é Portugal. O PSD pondo-se ao lado do PS na manutenção do escândalo dos rendimentos obscenos dos gestores públicos, pondo-se ao lado do PS na precariedade e na manutenção dos recibos verdes e do novo código contributivo, enquanto vemos todos os dias as empresas do PSI20 com lucros cada vez mais obscenos, está a suicidar-se como alternativa.

Quer medidas?
Campanha Nacional junto à distribuição para deixar de importar produtos alimentares e dar lugar à produção nacional. Continuar a deixar a produção sem escoamento enquanto se importam produtos não é razoável nem patriota.  Aliás qualquer governo devia tentar reverter a situação de uma distribuição cada vez mais concentrada, dando novo fôlego à pequena distribuição que cria verdadeiramente empregos auto sustentados. 

Mas há mais, nomeadamente o plafonamento imediato com efeitos retroactivos para 1500€ das reformas. Portugal não tem riqueza para sustentar reformas acima desse valor, sendo que a manutenção dessas reformas só serve uma distribuição cada vez mais injusta do rendimento.  

Outra medida a assumpção imediata do Orçamento de base zero.

É verdade também que com Passos, inexperiente, sem carisma, confuso nas suas ideias, muito à procura ainda de posicionamento perto do povo,  sem a fibra necessária de um líder experiente e empático com o povo, o PSD entrará rapidamente no plano inclinado.

Se o PSD apontasse a Primeiro Ministro Rui Rio ou mesmo A.J.Jardim, a história podia ser outra. Podia, pois outro dos grandes deficits actuais de Portugal é a credibilidade da gente que actualmente anda pela política e que se denomina pomposamente de classe política, como se a política não fosse apenas um instrumento e não uma profissão.

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