«O ministro das Finanças da Alemanha defendeu a aplicação dos valores de mercado às taxas de juro para os empréstimos à Grécia e à Irlanda, rejeitando fazer cedências que beneficiem os países em maiores dificuldades orçamentais».
Para qualquer especialista da construção Europeia a posição da Alemanha é incomprensível e não se coaduna com os princípios orientadores da União Europeia. Solidariedade e alturas extraordinárias exigem medidas extraordinárias.
É o ex-Leste Alemão a falar ou o Oeste que deitou o muro abaixo a falar?
Não podendo ficar reféns de uma Alemanha que se quer dona da Europa, será tempo de repensar o nosso posicionamento no Euro (mesmo com as dificuldades inerentes) e na própria UE. Afinal não nos falta espaço para cá do Oceano, nem nos faltam cada vez mais a capacidade inventora dos Portugueses numa cada vez maior capacidade de criação científica. Sofreremos mas saíremos mais fortes se impusermos aos partidos uma nova visão não despesista de Portugal e um novo assomo de participação da sociedade civil extra-partidos.
O que pensaria a Alemanha de ter de pagar novamente taxas alfandegárias aos seus produtos no espaço extra-Schengen?
Nunca pensei assistir outra vez a esta incapacidade Alemã Bismarkiana de pensar " out of the box " da sua rigidez e dos seus tiques centenários! Os povos do Sul da Europa já receberam a mensagem!
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