sábado, 28 de janeiro de 2012

FELIPE GONZÁLEZ E MERKEL

«Para González, que foi também secretário-geral do partido socialista espanhol, era preferível que a reunião de segunda-feira fosse «normalzinha» e que resolvesse dois ou três assuntos, o primeiro dos quais deve ser acabar «com essa mania em que entrou a Merkel» de que o problema da dívida da UE é um problema de solvência.«Vai tornar-nos a todos insolventes», alertou, sublinhando que «a habilidade dos neo-conservadores», que dominaram o cenário político e ideológico nos últimos 20 anos, é fazer esquecer as causas da crise para se centrar apenas nos seus efeitos, cita a Lusa.
Querem dessa forma, acrescentou, que não se toque nas causas da crise para que continuem hegemónicos no panorama da governação mundial.
Reagindo às declarações de Merkel de que a Europa não pode demorar 10 anos a absorver a dívida, González recordou que
as famílias levam 30 anos a pagar uma hipoteca e perguntou por que motivo o défice tem de chegar a 3% em 2013 e não em 2016.
E defendeu que está a esquecer-se que existe um problema de falta de liquidez, que as pequenas e médias empresas «estão a morrer» e está-se a destruir o emprego com «uma cura que leva à morte da economia».

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