quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SOBRE OS LINCES DA ECONOMIA

É interessante o post e os comentários sequentes, pois demonstra o espírito nacional arguto da clubite nacional (há quem lhe chame capelinhas). 
Aparentando estar conotado com a social democracia (ou pelo menos com o partido que lhe retira o nome) há quem pense que por esse facto não abundam os posts anti aumento de impostos.
Para os escolásticos (verdadeira praga nacional) as empresas onde se sujam as mãos e que desprezam são, assim, uma espécie de minorante a que há que fugir com rapidez e esperteza. 
Os nossos políticos, normalmente escolásticos que não sabem nem querem criar verdadeira riqueza, fazem parte dessa ilusão olho de lince. Que a economia informal existe, possivelmente existe, mas na nossa percepção olho de formiga, não com a dimensão que os escolásticos lhe querem atribuir como que a dizer: olhem para ali que há muito para taxar, distraindo os políticos da sua condição de recebedores sem contrapartida para a riqueza nacional palpável.  
Entretanto, soube-se ontem, as quinhentas maiores empresas Portuguesas aumentaram em média 32% o seu lucro de 2010. 
Dessas, possivelmente uma dúzia foram responsáveis pela distorção da média, naquilo que o olho de lince nunca alcança em Portugal. 
É que não há um verdadeiro ambiente de  concorrência em Portugal e para isso concorrem todos os olhos de lince que se agarram nos seus serviços (e agarrados aos seus diplomas caducados que davam direito à mordomia eterna do emprego) às cinco leis da mediocridade Portuguesa: a "burrocracia", as regulamentações, a totalização dos impostos que levam à inflação dos custos e à destruição da economia, a corrupção dos sapos que queriam ser bois...
E, assim, andamos em Portugal (os que mediocremente aceitamos este estado de coisas, que os outros já deram há muito ao de Vilas Diogo!).

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