Margarida coloca muito bem a questão: a culpa é da crise? Que crise? A falta braçal ou a crise de valores e consciências?
Numa sociedade de desperdício de recursos humanos como a nossa, custa pensar que não há um dos 700.000 desempregados que possa agiornar as suas mãozinhas para dar nova imagem ao jardim tropical - com umas horinhas de trabalho suplementar.
É esta falta de empenho mínimo nacional, esta anomia castradora e castrante, que faz com que polícias só trabalhem com os chamados remunerados, que PR's tenham a língua e os braços caídos - exceptuando a queixa miserabilista da percepção de 8000 € (que elites tão mesquinhas e miseráveis!)... que faz de Portugal um país que podia ser, mas não é.
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